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Obina: De Ídolo Musical a Parceria Surpreendente com Hulk

Por Redação FutGalo em 13/04/2025 04:11

Obina: A Trajetória Marcada por Gols, Músicas e Apelidos Cativantes

Manuel de Brito Filho, mundialmente conhecido como Obina, deixou sua marca no futebol brasileiro ao defender as cores de Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG. Revelado pelo Vitória, o atacante logo se destacou como um goleador nato, conquistando o carinho das torcidas e colecionando apelidos memoráveis.

O ex-centroavante valoriza com apreço as alcunhas criativas que recebeu dos torcedores de Flamengo e Atlético. Músicas e apelidos singulares que marcaram a trajetória do jogador.

A identificação com os clubes pelos quais passou se manifestava em cânticos e apelidos como "Obina é melhor que Eto'o", "Barack Obina" e "Obination", que ecoavam nos estádios e celebravam o talento do jogador.

Obina: Apelidos, Músicas da Torcida e Início com Hulk no Vitória
Foto: (Bruno Cantini)

A Recepção Calorosa da Torcida Atleticana

Obina relembra com entusiasmo a música que a torcida do Atlético-MG criou para ele: "Abram passagem, o terror chegou, Obina destruidor". A canção, que surgiu logo em sua chegada ao aeroporto, o motivava e o fazia sentir a confiança da torcida.

Sobre os apelidos que ganhou, Obina declara: "Eu sempre ficava de boa com os apelidos, nunca me preocupava com isso. Se é para o bem, que mal tem. E me ajudou muito. Em momentos difíceis no clube, o torcedor acreditando em mim. Se eu estava fazendo os gols e ajudando, para mim, não tem mal nenhum."

O apelido "Barack Obina" surgiu nos tempos de Flamengo, em alusão ao então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Já no Atlético-MG, o "Obination" fazia referência à música "Rebolation", de Léo Santana, que estava em alta na época.

Parceria Inesquecível com Hulk no Vitória

Antes de se consagrar no Atlético-MG, Hulk trilhou seus primeiros passos no Vitória, onde teve a oportunidade de jogar ao lado de Obina. O ex-atacante relembra com carinho o início da carreira do camisa sete atleticano.

Em 2004, no jogo entre Vitória e Internacional, Hulk foi escalado como titular e formou dupla de ataque com Obina. Apesar da derrota por 2 a 1, Obina teve a chance de "mostrar" um pouco do mundo do futebol para o jovem Hulk .

Obina descreve Hulk como um talento nato, com uma força descomunal e muita inteligência. Ele recorda que o técnico do Vitória brincava com Hulk , dizendo que daria uma bola só para ele, de tanto que ele segurava a bola.

O "Mole" de Vampeta e o Talento de Hulk

A passagem de Obina e Hulk juntos no Vitória foi breve, mas suficiente para Obina perceber o potencial do jovem atacante. Ele revela que Vampeta teve a oportunidade de comprar o passe de Hulk por R$ 50 mil, mas recusou a oferta.

Obina brinca com o "mole" que Vampeta deu ao não apostar em Hulk , que se tornou um dos principais jogadores do futebol brasileiro. Ele destaca a humildade e o merecido sucesso de Hulk na carreira.

Obina ainda revela um lado divertido de Hulk : "E gosta da resenha! Parece que não, mas ele gosta da resenha. Se eu sou resenha, ele é mais ainda. A gente ficava só na zoeira, coisa de concentração, de treinamento. Eu era tranquilo também, sempre fui muito tranquilo. Quem ensinou muita coisa para o Hulk foi o Vampeta. Vampeta deixou ele passar por R$ 50 mil. Mina de ouro e deixou passar."

A Luta Constante Contra a Balança

Apesar do sucesso em campo, Obina enfrentou um desafio constante em sua carreira: a balança. O jogador revela que era questionado sobre seu peso sempre que passava por um período sem marcar gols.

Obina comenta: "Eu sei que se fazia gol, estava magro. Se não fazia, estava gordo. Eu sei disse, sempre soube disso. Sempre tive esse problema. Luxemburgo me mandava comer vento para segurar, mas eu sabia que, quando estava em forma, eu voava. Eles faziam para o meu bem e eu agradeço."

Atualmente, Obina se diverte com a culinária baiana e não se preocupa mais com a balança. Ele também aprecia a canjica branca com amendoim, um prato que aprendeu a comer em Belo Horizonte e que se tornou um de seus favoritos.

A Passagem Marcante pelo Atlético-MG

Em 2010, Obina foi contratado pelo Atlético-MG após uma passagem pelo Flamengo. Logo em sua estreia na Copa do Brasil, o atacante marcou cinco gols contra o Juventus do Acre, mostrando seu talento e potencial.

Mesmo com a grande atuação, Obina foi repreendido pelo técnico Vanderlei Luxemburgo por ter recebido um cartão amarelo. O treinador temia que o jogador ficasse suspenso e desfalcasse o time.

Obina relembra um episódio curioso: "O xingo mesmo foi pelo gol que eu não fiz. Sai um outro pênalti e eu já tinha batido um. Era o meu sexto gol e me isolaria como o jogador com mais gols em um jogo de Copa do Brasil. Só que o Muriqui tinha acabado de entrar, e ele tinha perdido a posição. Só que ele perde o pênalti. Ganhamos de 7 a 0, mas quando entro no vestiário, a primeira pessoa que vejo é Luxemburgo. E ele me xinga: "Eu vou te ferrar. Você não está entendendo que deixou de fazer história". Eu sem entender, só depois que alguém foi me explicar e aí tive que dar razão a ele" - brincou.

Obina "Capitão" e a Vitória no Clássico Contra o Cruzeiro

Em um clássico contra o Cruzeiro, que brigava pelo título Brasileiro, Obina se inspirou em um ex-militar do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Rio de Janeiro e marcou três gols na vitória por 4 a 3. A música do filme "Tropa de Elite" foi a escolha de Obina para celebrar os gols no programa "Gols do Fantástico".

Obina conta que a palestra motivacional foi fundamental para a equipe: "Quando chega no jogo, eu faço os três gols, e pedi a música Tropa de Elite para simbolizar aquele momento e queríamos ganhar o jogo".

Apesar de ter prometido voltar ao Atlético-MG após uma passagem pelo futebol chinês, Obina acabou não retornando ao clube. Ele explica que o time já contava com Ronaldinho Gaúcho e em grande fase, e ele preferiu não "atrapalhar" o bom momento da equipe.

Obina revela: "Eu falei no aeroporto que queria voltar. Eu sai porque não tinha jeito mesmo. Eu não queria sair. O Kalil também não queria que eu saísse. Eu estava bem e adaptado. Mas os investidores queriam o retorno e tive que ir. Eu queria voltar, mas quando tive a chance, o Galo tinha Ronaldinho Gaúcho , Jô fazendo muitos gols, Alecsandro. Era um time encaixadinho, eu não ia encarar ali. Não ia jogar, aí preferi ficar na minha, e deixar o Galo ser feliz."

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Isabel

Isabel

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Comentado em 13/04/2025 08:30 Esse jogo contra o Vitória vai ser show! Temos que garantir esses três pontos!
Bruno

Bruno

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Comentado em 13/04/2025 06:20 Obina era brabo demais, saudades!
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