Rebaixamento do Atlético-MG no Feminino: Uma Queda Prevista

O Rebaixamento Incontestável

O Atlético-MG tornou-se a primeira equipe rebaixada do Brasileirão Feminino nesta temporada, confirmando o que era previsto devido ao desempenho pífio da equipe. Com apenas um ponto conquistado, o Galo não possui chances matemáticas de escapar da zona de rebaixamento.

Goleadas e Derrotas Marcam a Temporada

A derrota para o Avaí/Kindermann, também rebaixado, selou o destino do Atlético-MG. O time mineiro sofreu inúmeras goleadas ao longo da temporada, acumulando 11 derrotas em 14 jogos, com apenas um empate e oito gols marcados contra impressionantes 40 sofridos.

Investimentos Falhos e Falta de Estrutura

Em 2023, o Atlético-MG foi criticado por treinar suas jogadoras em locais precários. Apesar de reformas na Vila Olímpica e aquisição de um ônibus, o foco da direção não foi no desempenho esportivo. A demissão de mais de 20 atletas e a contratação de jogadoras inexperientes não surtiram o efeito esperado.

Comparação com Rebaixamentos Anteriores

O rebaixamento do Atlético-MG se junta a uma lista de desastres anteriores no Brasileirão Feminino. Em 2020, o Vitória não somou nenhum ponto, enquanto o Bahia ficou na lanterna em 2021 com apenas quatro pontos obtidos por meio de empates.

Precedente do Ceará e o Papel do Corinthians

No ano passado, o Ceará sofreu um destino semelhante ao do Atlético-MG, sendo rebaixado após o desmonte de seu time feminino após a queda do masculino. O Corinthians, por outro lado, mantém sua hegemonia no futebol feminino, conquistando os três últimos campeonatos.

Conclusão

O rebaixamento do Atlético-MG é um triste reflexo do descaso com o futebol feminino no Brasil. A falta de investimento, estrutura e planejamento levou à queda de uma equipe que já foi referência na modalidade. É hora de questionar as prioridades e trabalhar para que o futebol feminino brasileiro alcance o patamar que merece.